CHARLES CHAPLIN, o Maior Gênio do Cinema Mundial

“O Homem é um animal com instintos elementares de sobrevivência. Por conseguinte desenvolveu primeiramente a sua engenhosidade e só depois a sua alma. Assim, o progresso da ciência tem sido mais rápido do que a da conduta moral do homem”. Charles Chaplin.

Charles Chaplin é o REI DO CINEMA, na terra do Cinema no mundo, no "mundo" que tem reis para tudo, alguns forjados, outros forçados, mas com grandes personagens merecedores do titulo, no Cinema ficou vago, porque já tem dono e inatingivel. Chaplin com cerca de 82 filmes entre curtas, medios e longa-metragem, foi sendo o ATOR (inclusive com papel duplo), Roteirista, Diretor, Diretor de Fotografia, Produtor etambm compunha para seus filmes, musicas eternas e maravilhosas.

Chaplin aperfeiçoou a arte, foi dando tempo ao tempo até chegar ao formato longa-metragm, mantece-seresistente ao cinema falado, fez seu papel social ao extremo entregando Hitler em o Ditador, quando o mundo ainda aceitava sua dominação, mostrou a cocaina, a exploração dos trabalhadores, mostrou o cidadão que rouba para comer mas é o gentil e honesto, é o justo e sensivel homem comum. O bebado fica para o rico, pois o pobre nem tem tanto para beber, resiste as tentações e fazendo o com humor, o que mais raro, que é mais dificil que o drama.

CHARLES CHAPLIN - O Maior Gênio do Cinema.

     Charles Spencer Chaplin nasceu no dia 16 de abril de 1889, as 20 rs, Londres Inglaterra, filho de artistas vaudeville londrino, Chaplin teve uma infância miserável e chegou a roubar comida para sobreviver depois que seu pai abandonou a família e sua mãe foi internada como louca.

     Charles Chaplin, com pouco mais de cinco anos já havia roubado a cena, quando entrou depois de um “desastre” que sua mãe, Hannah Hill (Lily Harvey, nome artístico), cantora de music-hall que representava em palco teve um problema vocal, choveram moedas enquanto representava uma musica, muito mais com a graça de sua ingenuidade. Parou de cantar quando recolhiam para ele os bônus para seguir até que o dinheiro estivesse em mãos seguras, retornando então ao centro do palco para receber os aplausos com muito mais euforia do publico e nova chuva de moedas. Começavam ali os problemas de laringe que acabou com a carreira da jovem Lili.

      Os primeiros anos da vida de Chaplin se passaram em orfanatos, e foi neles onde encontrou todos os elementos que utilizaria mais tarde nos roteiros dos filmes que dirigiu e interpretou.

      Ainda adolescente obteve emprego na companhia teatral de Fred Karno. Chaplin vivia de teatro até que em 1910 foi ascendido a primeiro ator das apresentações que a companhia faria nos estados unidos. Em 1913 recebeu um telegrama pedindo lhe que fosse até um escritório da Broadway, no estúdio da Keystone Comedy Film Company para fazer três filmes por semana com salário de U$150,00.

     Seu primeiro filme era “Carlitos Repórter” e depois com “Corridas de Automóveis Para Meninos” criou seu personagem que logo seria identificado pelo publico, no ano de 1914 já havia rodado 35 filmes curta metragens.

     Mudanças, em 1915 já estava com contrato com a Essanay e salário de U$1.250,00 por semana e uma bonificação extra de U$10.000,00, como qual formou uma equipe competente.

     Novas mudanças de estúdio, agora na Mutual em 1916 com contrato de U$10.000,00 por semana e bonificação de U$150.000,00. Chaplin se comprometeu a entregar 12 curtas-metragens (seriam então U$670.000,00 ) dentre os quais estão algumas de suas primeiras obras primas: Carlitos no armazém (1916), Rua da Paz (1917)... Chaplin contava com 27 anos de idade. 

     Os filmes inesquecíveis provam a genialidade de Charles Chaplin (Em Busca do Ouro, O Garoto, Luzes da Cidade...) em uma grande coleção com mais de 80 filmes curtas e longas metragens, primeiro realizado em tempos que a tecnologia mais eficaz era a própria película e a eletricidade, isso em 1914, ano também da 1ª Grande Guerra Mundial, com todas as dificuldades possíveis.

     No inicio Chaplin era dirigido, e as historias eram um pouco violentas, indelicadas, com graça, mas de mau gosto, mas ele lapidou, mostrou a que veio e tirou este dom americano da truculência para dar lugar ao charme do vagabundo Inglês.

     Chaplin só não é o Grande Gênio do Cinema nos Estados Unidos pelo protecionismo deste povo, ou melhor, dizendo, pela arrogância desta nação. Charles Chaplin foi recriminado em sua obra em quase todos os sentidos, foi perseguido moralmente por um sistema que mesmo hoje fica claro por suas barreiras comerciais e culturais, fato novo é como a França esta sendo tratada dentro do território americano por não concordar com a guerra contra o Iraque, a tal “Liberdade do Iraque”. O lugar de melhor diretor, melhor ator. ou Maior Gênio fica vago pelo povo americano porque se elegerem algum, uma revolução tomara o planeta para dar a quem de direito. É como tirar a coroa de Pelé.

     No filme “O GRANDE DITADOR”, Chaplin realizou uma obra dissecando o regime de Adolf Hitler antes da 2ª Guerra Mundial como um profeta, os caminhos do Nazismo e da perseguição aos judeus, e foi de imediato reprimido pelo Governo Norte Americano por uma certa diplomacia de dupla face. Hoje a IBM é acusada de auxiliar o controle do anti-semitismo em obra idêntica as denuncias envolvendo o papa PIO XII quando esse ajudou a alemães na intenção da Igreja Católica adentrar os estados da União Soviética, caso que lembra os méritos de Santos Dumont, o Pai da Aviação, quando os próprios americanos catapultaram um esboço de avião e querem por isso os méritos reais de colocar um Avião no ar pelas próprias forças, o que não fizeram, a reluta em aceitar os Beatles em seu território, os assassinatos de Malcon X e Mártir Luther King quando pediam o direito a voto em 1965 e também o das recriminações, onde negro eram separados em tudo, mesmo para beber água, e não faz muito tempo. Fatos recentes de milhares de brasileiros e outros presos por atravessarem suas fronteiras, sem falar dos conflitos armados que criam ou se convidam.

     No Filme “TEMPOS MODERNOS” Chaplin brinca com a “evolução”, contra a escravidão dos operários, e quando aparece do nada em meio a um grande grupo de trabalhadores em protesto com uma bandeira vermelha (por acidente), ele se torna um comunista, transcendendo da tela para a realidade como um inimigo publico dos americanos, num falso moralismo irritante. Ainda em Tempos Modernos, no refeitório, um preso ao lado de Carlitos é alvo de agentes como narcotraficante, este esconde dentro do saleiro a cocaína que possuía, é revistado e levado, Carlitos então usa como sal e imediatamente sente os efeitos, se torna corajoso, alerta. Este fato é único nesse período e possivelmente Chaplin tenha extraído de uma realidade obscurecida, na Europa e Estados Unidos, no final de 1800 e inicio de 1900, utilizavam um Tônico de Cocaína para operários, que por sua vez produziam muito mais no trabalho, no entanto, na falta de tal estimulante, os trabalhadores caiam em depressão, não produziam tanto e ficavam irritados. Estavam ai, legalmente viciando os trabalhadores, dando origem a uma “era moderna” no comportamento humano. Froyd  também utilizava em suas seções, ele e o paciente.

    O GRANDE DITADOR”, quando como se por vingança ao cinema falado fez o discurso em idioma incompreensivo, trazendo a mensagem toda inversa a que os alemães gritavam com o Líder de nacionalidade austríaca, um discurso de paz e de reflexão, possivelmente homenagem a Hannah sua mãe (e nome da atriz do filme). Chaplin foi contra o cinema falado, ele conseguia tudo o que pretendia em silencio, de maneira que nos leva a rir e chorar em uma mudança brusca de cena, sem muito blá blá blá, ou melhor dizendo, mudo.   Mas temos que evoluir, e ele evoluiu, e deu um show no próprio filme “

E ainda mais, Chaplin escrevia as suas historias, os seus roteiros, as suas musicas e trilhas sonoras, era o diretor, o produtor, o ator, é o Maior Gênio do Cinema.

Como se não bastasse, em “Os Ociosos” e Carlitos No Teatro” Chaplin interpreta dois personagens no mesmo filme, o mais gracioso deles como Hitler e como o barbeiro judeu no  “O Grande Ditador”.

      Chaplin teve sua vida intima dissecada, foi sufocado em suas obras e mesmo assim realizou, Chaplin foi pára a Inglaterra em 1952 (“A América já me enfartara com os seus insultos e o seu moralismo pomposo”), e depois a Suíça, e terminar outras obras primas, só depois foi chamado para receber o OSCAR, debilitado em idade avançada, em uma cadeira de rodas, um prêmio tardio no qual deveria recusar, prêmio sempre negado, mas não houve vingança, alguém abaixou a cabeça para lhe entregar o prêmio.

     Cavaleiro ou Sir Charles Chaplin nasceu no dia 16 de abril de 1889 (no mesmo ano e com quatro dias de diferença do nascimento de Adolf Hitler, mesmo biótipo, o mesmo bigode, o inverso de vida) faleceu em 1977 aos 88 anos de idade, em Corsier-sur-Vevey, Suíça.

     Charles Chaplin nasceu com o cinema, três anos depois da primeira projeção cinematográfica publica dos irmãos Lumière, em Paris. E foi justamente para o cinema que Chaplin criou o inconfundível Carlitos, um vagabundo que vivia em um mundo repleto de injustiças e desigualdades e no qual todos os espectadores se espelhavam, a sua obra evoluiu com o cinema e, às vezes, como no caso do surgimento do cinema sonoro, reagiu as inovações técnicas. Sua vida pessoal também se desenvolveu em plena sintonia com os acontecimentos políticos do século e esteve marcada por momentos dolorosos em certas ocasiões. Como todos os grandes gênios, Chaplin foi um artista à frente do seu próprio tempo.

     Chaplin bateu de frente com seus inquisidores, o Comitê de Atividades Antiamericanas e declara por escrito: “Para a sua conveniência, direi o que eu acho que desejam saber. Não sou comunista e nunca fiz parte de nenhum partido ou organização política na minha vida. Sou o que vocês chamam de traficantes da paz. Espero que não se sintam ofendidos por isso”.

     “Eu não sou patriota. Como se pode tolerar o patriotismo, quando seis milhões de judeus foram assassinados em seu nome?”.

     Em 1954 recebe o Premio Internacional da Paz.

     1972 recebe o Oscar honorifico pelo conjunto da sua obra.

     1973 recebe o Oscar pela trilha sonora de Luzes da Ribalta.

     Charles Chaplin era um Inglês que não era Inglês, era do mundo, é do mundo.

     Chaplin tem registrado 84 filmes oficialmente, mas nesta relação, excluiu alguns filmes por motivos particulares e com certeza outros do inicio desapareceram, podendo então estar mais perto de uma centena, e milhares de recortes (sobras e erros de filmagens) riquíssimos.

     Um LP em especial possui o que de melhor foi produzido por Chaplin como: “Smile”, “Tempos Modernos”, Morning Promenade “O Garoto”, “Luzes da Cidade”, This My Song “A Condessa de Hong Kong”, Mandolin Serenade “Um Rei em Nova York” a e trilha de o “Grande Ditador” entre outras de menor destaque por serem apenas fundos musicais.

    Muitas biografias são encontradas (cerca de 26) e milhares de Sites, um livro “Minha Historia” de sua própria autoria e um filme sobre sua “Vida e Obra” que é muito fiel a sua realidade.