Talvez o medo de arranhar o poder
de Elvis Presley faça com quem entende dele ignorar o fato de que ele não é Rei
do Rock e sim um dos maiores interpretes de musica em geral dos EUA. Um Rei
precisa de ser completo naquilo que faz, compor as letras e musicas e
canta-las. Elvis pela quantidade de bons Rocks passa longe, não chega a 25 o
numero de musicas que realmente poderiam levar em consideração. Musicas Românticas
? Idem, neste caso pelo conjunto da obra
The Platters estejam passos largos a frente. Elvis vendia consideravelmente musica Gospel, Musicas Religiosas e também a Country Music, isso claro em vida, pois a
propaganda é a alma do negocio e o nome Elvis vende conforme se produz
(reproduz) e se coloca a disposição, para nós brasileiros vem o “Rock”, não vem
o Gospel, porque ? Não falamos inglês e o Gospel não possui uma beleza atrativa
para nós consumidores, portanto ???. O seu empresário era o Coronel Ton Parker
Na noticia de sua morte o JORNAL NACIONAL da GLOBO: "...Elvis, com 42 anos, muito mais gordo e um casamento acabado vivia sozinho em sua mansão...e na solidão sempre assista o filme que conta a historia dele ELVIS ERA ASSIM, distante da gloria, do palco e das fãns ele revivia os tempos em que era o Rei do Rock'n'nRoll, foram quse 30 anos de musica..." Cid Moreira (Trata como "era o rei" e de 1954 a 1977 são 23 anos não quase 30) "...o presidente Carter, não decretou luto mas disse que sentia muito a morte do cantor por que via em Elvis um simbolo do bom humor, da vitalidade e da rebeldia do povo americano..." "...para muitos com a morte de Elvis Presley, desaparece tambem o ultimo grande vestigio de uma era vibrante, a dos anos 50, do Rock'n'roll e da um revolução marcante na musica americana..." Helio Costa (ultimo grande vestigio ? Os grandes do Rock'n'Roll inda estão ai, Chuck Berry, Liitle Richard..e fala vestigio em 1.977 ? O Rock'n'Roll faz estragos até hoje, isso mostra como era e inda é manipulada a noticia em geral:
Jornal Nacional e a morte de Elvis + Ultima canção
http://www.youtube.com/watch?v=EYbImr8SWio
Se Rei é do Gospel, Elvis a não ser coletaneas de "Rock" não fez simplesmente um disco inteiro de Rock, agradava a todos, gravava o que despontava afogando a realidade dirigido por uma cupula branca. Para quem se criou no ambiente religioso, quem sabe ai o grande conflito de ELVIS PRESLEY, uma luta invencivel de quem ama seus vinvulos e se entrega aos Cassinos de Vegas, do homem puro que deixaou Priscilla com 14 anos para retornar a seus braços quando completou 18 anos,...sendo jogado as "Garotas, Garotas, Garotas" quando queria uma familia, um homem sem vicios, sem bebidas e sem cigarros sendo domado com todos os tipos de drogas, Será que quando acordou deste ciclo politico oculto, da cobiça descabida de quem lhe tem em contratos as obrigações de não poder ser simplesmente ELVIS AARON PRESLEY já estava morto ?? Então Elvis não foi Elvis, a não ser justamente quando em solidão, longe de microfones e cameras, longe de vinculos de trabalho, mas infelizmente só, com sua canção de lamento mais poderosa; "Always on my mind"
Na noticia de sua morte o JORNAL NACIONAL da GLOBO: "...Elvis, com 42 anos, muito mais gordo e um casamento acabado vivia sozinho em sua mansão...e na solidão sempre assista o filme que conta a historia dele ELVIS ERA ASSIM, distante da gloria, do palco e das fãns ele revivia os tempos em que era o Rei do Rock'n'nRoll, foram quse 30 anos de musica..." Cid Moreira (Trata como "era o rei" e de 1954 a 1977 são 23 anos não quase 30) "...o presidente Carter, não decretou luto mas disse que sentia muito a morte do cantor por que via em Elvis um simbolo do bom humor, da vitalidade e da rebeldia do povo americano..." "...para muitos com a morte de Elvis Presley, desaparece tambem o ultimo grande vestigio de uma era vibrante, a dos anos 50, do Rock'n'roll e da um revolução marcante na musica americana..." Helio Costa (ultimo grande vestigio ? Os grandes do Rock'n'Roll inda estão ai, Chuck Berry, Liitle Richard..e fala vestigio em 1.977 ? O Rock'n'Roll faz estragos até hoje, isso mostra como era e inda é manipulada a noticia em geral:
Jornal Nacional e a morte de Elvis + Ultima canção
http://www.youtube.com/watch?v=EYbImr8SWio
Se Rei é do Gospel, Elvis a não ser coletaneas de "Rock" não fez simplesmente um disco inteiro de Rock, agradava a todos, gravava o que despontava afogando a realidade dirigido por uma cupula branca. Para quem se criou no ambiente religioso, quem sabe ai o grande conflito de ELVIS PRESLEY, uma luta invencivel de quem ama seus vinvulos e se entrega aos Cassinos de Vegas, do homem puro que deixaou Priscilla com 14 anos para retornar a seus braços quando completou 18 anos,...sendo jogado as "Garotas, Garotas, Garotas" quando queria uma familia, um homem sem vicios, sem bebidas e sem cigarros sendo domado com todos os tipos de drogas, Será que quando acordou deste ciclo politico oculto, da cobiça descabida de quem lhe tem em contratos as obrigações de não poder ser simplesmente ELVIS AARON PRESLEY já estava morto ?? Então Elvis não foi Elvis, a não ser justamente quando em solidão, longe de microfones e cameras, longe de vinculos de trabalho, mas infelizmente só, com sua canção de lamento mais poderosa; "Always on my mind"
Sempre Em Meu Pensamento
O Rock é uma fusão natural, os próprios
cultos Gospel já aceleravam com emoção as canções, novos instrumentos exigiam principalmente
no palco uma postura de energia mais
exaltada, e quando surgiu o Rock ele estava lá ? Muitos dizem que ele inventou...Elvis
foi lapidado, e num país ultra racista até mesmo nos dias de hoje, aceitar um
Little Richard, um B. B. King, um Chuck
Berry como ídolos de uma nação inteira ??? Negativo, Elvis foi O CARA, depois
do começo tímido ele foi dirigido para
assumir todas as frentes, foi manipulado sim a cantar quase todos os sucessos
de sua época, musicas estrangeiras tipo “Its all or never”, italiana, “O Sole
Mio”, tudo para Elvis, ou quase tudo.
Elvis não perde a importância pelos
fatos omitidos mas erros históricos e declarações nunca antes feitas podem
deixar as claras manipulações de um tempo que parece não mudar na América do Norte,
América Central, do Sul, enfim... no mundo até os dias de hoje.
...Curiosidade: O “Rei” estava com 40 anos, pesava 120 quilos e, pasmem: Para entrar em seus macacões, usava espartilhos. Era um esforço supremo e cada roupa estranha
custava algo em torno de 10 mil dólares. Nos anos 70, para
aguentar o ritmo puxado e loucuras de todos os tipos com mulheres de todas as
raças, cores e credos, Elvis passou a tomar uma possante “vitamina” (era assim que ele chamava as drogas que
tomava): Dilaudid, uma potente morfina sintética, geralmente reservada a
amputados e pacientes com câncer terminal.
Já nos anos 60, Elvis sofria
de lupus, uma doença auto-imune que evolui quando o indivíduo possui quadros
de depressão. Quando tratava da doença, Elvis tomava enormes e contínuas doses
de cortisona que no efeito colateral traz uma fome insaciável e mudanças de
humor. Na época, os médicos não sabiam como as doses deviam ser administradas – as doses tomadas pelo Rei
não eram para humanos.
(Matérias fora do domínio diziam que ele comia cerca
de 12 “bananas splits” de uma vez, precisava tomar remédio para comer e depois
para parar de comer.)
A cortisona fazia parte de um
protocolo (n.º 1) elaborado pelo Dr. Nick, o médico particular do mito. Então,
para conseguir fazer os shows, Elvis Presley tomava um coquetel de remédios
ministrados pelo médico particular. Horas antes da apresentação,
o Dr. Nick aplicava no Rei uma dose de vitamina B-12 para sua “voz’, ministrava
ervas, três supressores de apetite e testosterona. Depois, uma hora antes de
entrar no palco, uma segunda dose para a voz (reclamava, constantemente, de
dores na garganta), um descongestionante com anfetaminas e, se necessário, uma
dose de Dilaudid.
Em seguida, momentos antes de
entrar no palco, o
protocolo n.º 3: cafeína,
Dexedrina e mais dose de morfina. Quando terminava o show, tomava comprimidos
para pressão, anti-histamínico, sedativos e demerol diluído. Antes de
dormir, o Rei tomava um coquetel de Quaalude-Amytal-Placidyl, laxantes
e comprimidos para pressão. Por fim, para findar o mortal ritual, o protocolo
final incluía outro coquetel de Quaalude-Amytal.
Todas
as manhãs, comia omelete com seis ovos, batatas douradas e 20 fatias de bacon.
No jantar, quase meio quilo de bacon, porção quadrupla de purê de batatas com
molho de carne, batia tudo num liquidificador e, quando virava papa, engolia
tudo, de uma só vez. O que comia entre as refeições era suficiente para
alimentar uma escola infantil: dezenas de sanduíches de manteiga de amedoim e
geléia de uva, picolés de chocolate e jarras de iogurte.
Tudo e muito mais está no livro sensacionalista do escritor
David Comfort, “O
Livro dos Mortos do Rock“(2010), que li de uma
“tacada” só (são capítulos sobre vários ídolos mortos tragicamente). Mesmo
que já tenhamos ouvido diversas histórias (fantasiosas ou não), a criatividade
de algum escritor ainda me surpreende. Em determinado trecho do capítulo sobre
o Elvis Presley, o escritor diz:
Doces eram como drogas para ele, assim como as drogas eram seus
doces, e seu apetite por ambos era tão insaciável quanto compulsivo. Seus
tratadores tinham de vigiá-lo de perto nos horários das refeições, pois muitas
vezes ele apagava em virtude dos remédios e os alimentos parcialmente
mastigados precisavam ser remolvidos de suas vias aéreas.
Uma pena que não tenha aguentado a pressão. No caso do Elvis, a
fixação pela mãe era um sério motivo e após a sua morte o quadro piorou. Quanto
aos números, os do “Rei do Rock” ainda impressionam: 97 álbuns de ouro, 53 singles
de ouro e platina e 385 músicas nas paradas de sucesso. Estrelou 31 filmes e vendeu
(em números atuais) mais de um bilhão de cópias.
,
Elvis
Aaron Presley (East Tupelo, 8 de janeiro de 1935 — Memphis, 16 de agosto de 1977)
foi um famoso músico e ator, norte-americano, sendo mundialmente denominado como Rei do
Rock. É também conhecido pela alcunha Elvis
The Pelvis, apelido pelo qual ficou conhecido na década de 1950 por
sua maneira extravagante e ousada de dançar. Uma de suas maiores virtudes era a
sua voz, devido ao
seu alcance vocal,
que atingia, segundo especialistas, notasmusicais
de difícil alcance para um cantor popular. A crítica especializada
reconhece seu expressivo ganho, em extensão, com a maturidade; além de virtuoso
senso rítmico, força interpretativa e um timbre de voz que o destacava entre os
cantores populares, sendo avaliado como um dos maiores e por outros como o
melhor cantor popular do século XX.1
Acompanhado
pelo guitarrista Scotty Moore e
pelo baixista Bill Black, Presley foi um dos criadores do rockabilly, uma fusão de música country e rock´n´roll.
Elvis Aaron Presley
nasceu na cidade de East Tupelo (East Tupelo seria agregada
mais tarde à cidade de Tupelo, formando assim uma única cidade), no estado
do Mississippi,
no dia 8 de janeiro de 1935, único sobrevivente
ao parto de gêmeos univitelinos. Seu irmão, Jessie Garon, nasceu morto.5 Na
pequena cidade do interior dos Estados Unidos,
ele aprendeu com a mãe e
o pai a
ser respeitoso, independentemente de aspectos de qualquer ordem, quer étnicos,
sexuais e/ou sócio-económico-financeiros. Nos seus primeiros anos de vida,
cresceu em meio aos destroços de um furacão que
devastou sua cidade no
dia 5 de abril de 1936. Esse triste facto
ocasionou, mesmo o estado do Mississipi sendo na época um centro do racismo
americano, uma união entre brancos e negros, que deixaram de lado por algum
tempo, o conflito racial, tudo em prol da reconstrução da cidade. Em parte de
sua primeira infância, esteve privado da figura do pai, preso em 1937, juntamente com o
irmão de Gladys, devido a estelionato. Somando-se a isso, a família foi
despejada da sua moradia, portanto, Gladys e Elvis tiveram que se mudar e
acabaram por ir morar com os pais de Vernon. Vernon seria libertado no ano
de 1941.
Em 1945,
Elvis participou num concurso de novos talentos na "Feira Mississippi-Alabama",
onde conquistou o segundo lugar e o prémio de 5 dólares,
mais ingressos para todas as diversões. Elvis, na ocasião, cantou Old Shep,
canção que retrata o desespero de um menino pela perda de seu cão. No mesmo ano, o seu
pai presenteou-o com um violão, que passou a ser a sua companhia constante, inclusive
na escola.
Elvis e a família mudaram-se para Memphis no dia 12 de setembro de 1948. A família Presley
morou por bastante tempo em condições precárias. No período de 1948 até 1954, Elvis trabalhou em
várias actividades. Foi lanterninha de cinema e
motorista de caminhão. Concluiu seus estudos em 1953. Nas horas vagas,
cantava e tocava seu violão e, eventualmente, onde possível, arriscava alguns
acordes ao piano.
Reza a lenda que apreciava cantar na penumbra e até em breu total. As suas
influências musicais foram a pop da
época, particularmente Dean Martin; a country;
a música gospel, ouvida na 1ªIgreja
Evangélica Assembleia de Deus da sua cidade; o R&B,
capturado na histórica "Beale Street", em sua adolescência, na cidade
de Memphis; além de seu apreço pela música erudita particularmente
a ópera.
Um de seus maiores ídolos era o tenor Mario Lanzar e, naturalmente,
cantores gospel como J. D. Sumner,
seu preferido.
Anos 50
Começo da
carreira profissional
Em 18 de julho de 1953 e posteriormente em 4 de janeiro, 5 de junho e 26 de junho de 1954,
Elvis grava algumas canções de
forma experimental, no "Memphis Recording Service", filial da Sun Records.
Entretanto,
em julho de 1954, Elvis entra em estúdio e grava outras canções iniciando assim
sua carreira profissional. No dia 5 de julho de
1954,6 considerado
o "marco zero" do rock, Elvis ensaiava algumas canções , até que, em um
momento de descontração, de forma improvisada, começou a cantar o blues "That's All Right, Mama" de
Arthur Crudup, provocando em Sam Phillips um
grande entusiasmo. Surgia então o rockabilly, uma das primeiras formas do rock'n and
roll. "Take" realizado, nova canção, no gênero, foi concebida; dessa
vez, "Blue Moon of Kentucky", um tema bluegrass que
foi gravado com a mesma levada de "That's All Right, Mama". Ambas
comporiam seu primeiro disco, um "compacto simples" (single). Participaram das sessões, além de Elvis e
Sam, o guitarrista Scotty Moore e
o baixista Bill Black.
No dia 7 de julho as
duas canções são executadas pela primeira vez numa rádio de Memphis, o
resultado é um sucesso absoluto. Devido
a toda essa repercussão, Elvis é convidado a dar uma entrevista, sua primeira
como cantor profissional. A canção "Blue Moon Of Kentucky" chega ao
primeiro lugar na parada country da Billboard na cidade de Memphis e "That's All
Right" atinge o quarto lugar da mesma parada. Já no dia 17 de julho ele
realiza o seu primeiro espetáculo na cidade de Memphis, em 2 de outubro ele
faz seu primeiro espetáculo fora de Memphis, a cidade escolhida foi a capital
do Country, Nashville. Em 8 de outubro, Elvis faz sua primeira apresentação
fora do estado do Tennessee, a cidade escolhida é Atlanta naGeórgia. No dia
16 do mesmo mês Elvis tem provavelmente o seu primeiro grande momento na
carreira, ele realiza na cidade de Shreveport no
estado da Louisiana um
espetáculo que era transmitido pela rádio local de enorme sucesso na época
chamado "Louisiana Hayride", onde foi recebido de forma bastante
entusiasmada pela plateia. O ano de 1955 pode ser avaliado como a génese do
sucesso nacional de Elvis. Além das inúmeras polémicas em torno das suas
apresentações. Somando-se a isso, as suas performances em programas de rádio e
algumas apresentações em programas locais de televisão, onde ele se destaca. As suas canções
começam a fazer sucesso nacionalmente,"Mystery Train" chega ao 11º
lugar na parada nacional country da Billboard, "Baby, Let's Play House" atinge
o 5º posto na mesma parada, até culminar com a primeira canção "número
um" nos charts nacionais, canção denominada "I Forgot To Remember To
Forget". Neste mesmo ano ele conheceria o seu empresário Tom Parker, que agenciaria sua carreira ao longo de
sua vida. Apesar dos múltiplos rumores, dos quais o próprio Elvis fora sabedor,
apenas nos anos 80 revelou-se,
publicamente, seu verdadeiro nome e nacionalidade. Parker recebera
título-honorário, seu verdadeiro nome era Andreas
Cornelius van Kuijk, oriundo da Holanda e
nascido em 1909.
A biografia de Parker é enormemente polêmica, controvertida e ambivalente,
assim como sua função empresarial. Em novembro de 1955,
após expressiva repercussão, seu contrato foi vendido para RCA Victor.
Fama e a
consagração mundial
Em 1956,
Elvis tornou-se uma sensação internacional. Com um som e estilo que, uníssonos, sintetizavam
suas diversas influências, ameaçavam a sociedade conservadora e repressiva da
época e desafiavam os preconceitos múltiplos daqueles idos, Elvis fundou uma
nova era e estética em música e cultura populares,
consideradas, hoje, "cults" e primordiais, mundialmente. Suas canções
e álbuns transformam-se em enormes sucessos e alavancaram vendas recordes em
todo o mundo. Elvis tornou-se o primeiro "mega star" da música
popular, inclusive em termos de marketing. Muitos postulam que essa revolução
chamada rock, da qual Elvis foi emblemático, teria sido a
última grande revolução cultural do século XX; já que, as bandas, cantores e compositores
que surgiram nas décadas seguintes - e fizeram muito sucesso, foram
influenciados, de alguma maneira, direta ou indiretamente por Elvis. O que pode
ser considerado verdade. O preço do pioneirismo transformador, entretanto, é
altíssimo. Elvis foi implacavelmente perseguido pelos múltiplos segmentos
reacionários estadunidenses e por todas as etnias. Os brancos, preconceituosos burgueses
representantes da classe dominante, achavam-no vulgar, enquanto representante
de uma estética popular, cuja interface negra - o rock, "filho"
também do R&B -
era uma música de negros e para negros e, por isso, considerada
"menor" por aquele grupo dominante. Já os negros, achavam que por ser
uma música de origem negra, nenhum branco deveria representá-la e divulgá-la,
mormente para um faturamento que sempre lhes fora negado. Elvis, em verdade,
foi perseguido e tornou-se vítima de muitos preconceitos por ir de encontro a
um sistema estabelecido e quiçá por ter origens humildes, um "caipira
sulista", fato pelo qual ele sempre foi discriminado.
Muitos de
seus admiradores postulam que somente o seu talento e perseverança o mantiveram
"vivo" até os dias atuais e que a descrição de que ele só fez sucesso
por possuir uma aparência de certa forma agradável, não é mais considerada como
uma versão admissível pelos biógrafos sérios e historiadores daquela época e da
música, sendo consideradas nos dias atuais como risíveis e recheadas de clichê.
Mas Elvis superou as adversidades, ainda que a pecha da vulgaridade tenha
permanecido no seio dos segmentos mais ostensivos às camadas mais populares.
Tornou-se o "O Rei da Guitarra Elétrica"! - lembram os estudiosos de
sua obra, com propriedade, o gênero que, curiosamente, menos interpretou
quantitativamente; título outorgado primeiramente pela revista Variety. Até os dias atuais, Elvis é lembrado como um
dos maiores nomes da música em todos os tempos, ainda que sua importância maior
talvez ainda esteja por ser estudada e compreendida, por epistemólogos da
Sociologia e Psicanálise, principalmente. Suas apresentações televisivas
quebraram todos os recordes de audiência, além das inevitáveis polêmicas
geradas por suas performances explosivas. Podem ser citadas como exemplos, as
interpretações de "Hound Dog"
nos programas de Ed Sullivan e Milton Berle. Um fato bastante propalado e que
evidencia esse momento são as famosas censuras em torno de suas apresentações
televisivas, fato comprovado pelas apresentações onde ele foi filmado da
cintura para cima, uma em 1956 no programa "The Steve Allen
Show" e outra em1957 no
programa "The Ed Sullivan Show". Em 1 de abril de
1956 Elvis grava uma performance em cores da canção "Blue
Suede Shoes", cena esta que fazia parte de um teste feito pela 20th Century Fox para o filme "Love Me Tender", sendo que
a referida cena não foi transmitida na época, tendo permanecido nos arquivos da
"FOX" até finais da década de 1980, essa talvez tenha sido sua primeira
performance em cores, afinal, naquela época a transmissão em cores estava em
seu início.
Os filmes
"Love Me Tender", "Loving You", "Jailhouse Rock"
e "King Creole" foram um grande sucesso de público e, principalmente,
os dois últimos, também tiveram seus méritos reconhecidos pela crítica
especializada. No mês de Outubro de 1956, Elvis realiza um espetáculo na cidade
de Dallas no estádio "Cotton Bowl"
para um público estimado de 27 mil pessoas, algo incomum para um artista solo
naqueles idos. Em janeiro de 1957, em sua última apresentação no programa de Ed
Sullivan, Elvis provocou uma enorme celeuma, quando, contra a vontade do
apresentador, cantou a música gospelpreferida
de sua mãe,
"Peace In The Valley". A repercussão foi imediata e polêmica,
levando-o à gravação de seu primeiro disco gospel,
um EP (compacto duplo com quatro canções). No final de 1957, um show realizado
no Pan Pacific de Los Angeles foi
considerado um dos maiores momentos da carreira de Elvis, por sua sensual e
arrebatadora apresentação, considerada escandalosamente provocativa pelos
puritanos da época. No mesmo ano de 1957, Elvis se apresentou no Canadá, os seus únicos shows fora dos Estados Unidos,
em um total de cinco espetáculos que abalaram o país vizinho. Neste ano, Elvis
adquiriu a mansão Graceland, sua eterna morada. Em 1959 conhece Priscilla Beaulieu (que
tinha 14 anos na época), que viria a ser sua mulher alguns anos mais tarde.
Hollywood,
bons e maus momentos
No
período de 1960 até 1965,
os seus filmes são um grande sucesso de público no
mundo inteiro. Alguns críticos mais generosos, ainda que implacáveis acerca da
qualidade duvidosa das películas, clamavam por melhores oportunidades e
personagens para Elvis Presley que, entretanto, envolvido em uma ciranda
mercadológica, não se dispunha a aprender o ofício e frequentar Escolas de
Artes Cênicas confiáveis, para aprimorar-se no ofício - a exemplo de Marlon Brando, e muitos outros. Ainda assim,
sua versatilidade esteve presente e vários gêneros foram visitados, sendo
elogiado por algumas de suas performances, mesmo os roteiros não sendo
avaliados como satisfatórios, ou seja, ele fazia a sua parte com méritos, mesmo
não possuindo material de qualidade - entre os gêneros apresentados em seus
filmes podem ser destacados, "musical", "faroeste",
"drama" e "comédia" - os maiores e melhores destaques nesse
período foram, Flaming Star (1960), Wild In The
Country (1961), Follow That Dream (1962), Kid Galahad (1962), Fun in Acapulco (1963), Viva Las Vegas (1964), Roustabout (1964).
A partir de 65, seus filmes e trilhas-sonoras perderam qualidade drasticamente,
configurando período de grande alienação e tédio pessoal para o artista.
Durante as filmagens de "Viva Las Vegas", em 1963,
os protagonistas, Elvis e Ann-Margret, sueca de beleza estonteante,
apaixonaram-se intensamente; o que legou bons resultados ao produto final. E
muita especulação na mídia. O filme "Viva Las Vegas" é considerado um
de seus melhores momentos no cinema,
sendo muito elogiado até os dias atuais
Fun in Acapulco é um álbum da trilha sonora do filme de Elvis Presley de 1963. O maior sucesso de toda a trilha foi "Bossa Nova
Baby", apesar do nome, ela não era do gênero popularizado por João Gilberto, Tom Jobim e Vinícius de Morais, no entanto, ele
viria a gravar esse gênero musical com uma composição do brasileiro Luis Bonfá de 1968, a canção chama-se "Almost In Love". A canção "Guadalajara" é interpretada por Elvis em espanhol. Neste álbum,
Elvis é elogiado por estar em um de seus melhores momentos vocais, um exemplo é
a canção "Love Me Tonight".
Virada na carreira
Apesar da
fase de pouca qualidade em seus filmes e respectivas trilhas-sonoras, o ano de 1967 será lembrado pelo lançamento do disco que
seria considerado um "divisor de águas" na carreira de Elvis, o
gospel How Great Thou
Art; decorrente de radical mudança em sua produção musical. O álbum
surpreendeu o mundo, gradativamente, transformou-se em um grande sucesso de
crítica e público; sendo, posteriormente, agraciado com um honroso Grammy,
o Oscar da música. De alguma forma, o
fonograma - de grande qualidade - e seus resultados, aguçou e excitou
musicistas, produtores, fãs e o grande público. Bem produzido e com peças
esmeradas, Elvis Presley dera indícios de sua vitalidade e criatividade, ainda
em franca ascensão e plena maturidade musical. Fundou-se, portanto, um tempo de
bons arranjos e melhor seleção musical. Ocorreram profundas mudanças em seus
tons, na própria tessitura vocal e, consequentemente, em seus registros.
Gradativamente, a própria extensão seria privilegiada, com comprometimento da
afinação. No mesmo ano, Elvis Presley finalmente casou-se com Priscilla Beaulieu, já residente em Graceland,
Memphis, desde meados da década, o matrimônio foi realizado na cidade de Las Vegas. Nesse período, entre 1967 e 1968,
foram lançados alguns compactos muito elogiados; realmente, enormemente
criativos e interessantes - goste-se ou não de Elvis Presley, reconhecerão seus
ouvintes. Tudo devido as sessões de gravação ocorridas ainda em 1966,
mais precisamente em maio e junho, onde o repertório foi sendo aprimorado
qualitativamente, gerando além do álbum "How Great Thou Art", outras
canções de bom nível como "Indescribably Blue", "I'll Remember
You" e "If Every Day Was Like Christmas". O mesmo pode ser
percebido em 1967 em canções como "Suppose", "Guitar Man",
"Big Boss Man", "Singing Tree", "Mine",
"You'll Never Walk Alone". No período de 66/67, Elvis realiza várias
sessões caseiras, onde ele interpreta várias canções de vários estilos e épocas
distintas, mostrando um talento intuitivo e natural, no entanto, essas
gravações só cairam no conhecimento do público, em sua grande maioria, no final
da década de 1990. Em 1 de fevereiro de 1968 nasce a sua primeira e única
filha: Lisa Marie
Presley.
Morte
Na noite de 15 de agosto Elvis
vai ao dentista por
volta das 11:00 da noite, algo muito comum para ele. De madrugada ele volta a Graceland,
joga um pouco de tênis e toca algumas canções ao piano, indo dormir por
volta das 4 ou 5 da madrugada do dia 16 de agosto. Por volta das 10 horas Elvis
teria levantado para ler no banheiro, o que aconteceu desse ponto até por volta das duas
horas da tarde é um mistério. O desenlace ocorreu, possivelmente, no final da
manhã, no banheiro de sua suite, na mansão Graceland, na cidade de Memphis, no Tennessee.
Os fatores predisponentes sistêmicos, os hábitos cotidianos e as circunstâncias
que culminaram com a morte de Elvis Presley, são dos pontos mais polêmicos e
controvertidos entre seus biografos e fãs. Elvis só foi encontrado morto no
horário das duas horas da tarde por sua namorada na época, Ginger Alden. Logo
após, o seu corpo é levado ao hospital "Memorial Batista" e sua morte
confirmada.
A morte de Elvis
Aaron Presley no dia de 16 de agosto de 1977, causada por colapso
fulminante associado à disfunção cardíaca, surpreendeu o mundo, provocando comoção25 como
poucas vezes fora vista em nossa cultura. Os fãs se aglomeraram em maior número
em frente a mansão. As linhas telefônicas de Memphis estavam tão congestionadas que a
companhia telefônica pediu aos residentes para não usarem o telefone a
não ser em caso de emergência. As floriculturas venderam todas asflores em estoque. O
velório aconteceu no dia 17. Alguns, dos milhares de fãs, puderam ver o caixão
por aproximadamente 4 horas.
Por volta das 3 da
tarde do dia 18 de agosto a cerimônia para familiares e amigos foi realizada,
com canções gospel sendo cantadas pelos "Stamps" (Grupo vocal gospel)
e por Kathy Westmoreland (cantora), ambos fizeram parte do grupo musical de
Elvis na década de 1970. Após a cerimônia todos foram
levados até o cemitério em limusines, logo em seguida o corpo de Elvis é
enterrado. Mas para os fãs e apreciadores de artistas que viraram ícones, a
morte física de Elvis pouco importa. E para seus admiradores, enquanto houver
desejo e emoção, Elvis Presley viverá.26
Dois meses após a
morte do Rei do Rock, seu corpo e de sua falecida mãe foram retirados da cripta
do Cemitério de Forest Hill, em Memphis e
levados para um túmulo novo, dentro dos limites da residência de Graceland
Medicamentos
O que
está provado é que ele se viciou em medicamentos, perdendo totalmente o controle a
partir dos anos 70, quando o dr. George Nickopoulos
receitava abusivas doses de medicamentos para Elvis, culminando assim na sua morte em 1977. O referido médico foi levado ao Tribunal em 1981,
acusado de receitar a Elvis um tratamento médico "ultrajante", mas
foi absolvido. O fato é que Elvis era uma pessoa altamente complexa em sua vida
pessoal e artística, uma pessoa de temperamento difícil, transformava-se de um
instante para outro de uma pessoa alegre, simpática e falante em uma pessoa
carrancuda e até mesmo infeliz; era, segundo pessoas próximas, hipocondríaco, o que talvez explique sua
paranóia pela leitura de bulas de remédios e a alta quantidade de remédios que
ingeria, tinha problemas no cólon (descolamento), o que lhe causava
horríveis dores, além de problemas no fígado,
essas enfermidades deterioraram todo o seu organismo e provocaram o mal
cardíaco culminando com sua morte. Segundo J. D. Sumner, Elvis relatou em certa ocasião
que tinha a impressão que não alcançaria os 50 anos de idade, pelo fato de
outros familiares terem falecido antes de completar essa idade.
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